O presidente eleito pelo Povo, Venâncio Mondlane, fez revelações inéditas sobre sua jornada durante o período de instabilidade que enfrentou.
Mondlane detalhou sua fuga do país, os desafios vividos no exílio e sua colaboração com Adriano Nuvunga, presidente da Rede Moçambicana dos Defensores dos Direitos Humanos (RMDDH).
Mondlane narrou que deixou Moçambique em 21 de outubro de 2024, atravessando a fronteira de Ressano Garcia rumo à África do Sul.
Após uma breve passagem por Nelspruit e Joanesburgo, foi alvo de um atentado no condomínio Polo Fields, o que o forçou a mudar de localização.
“Foi um momento muito difícil, e nesse período estava em colaboração com a RMDDH, presidida pelo professor e advogado Adriano Nuvunga”, revelou Mondlane.
O político contou que sua jornada o levou a vários países, incluindo Alemanha, Dubai, Omã e Abu Dhabi.
Contudo, por questões de segurança, preferiu não divulgar todas as localidades por onde passou. Durante sua estadia no Catar, Mondlane contraiu malária do tipoPlasmodium falciparum, considerada a mais grave da doença.
Ele foi internado em um hospital público por dois dias e destacou o contraste entre o atendimento médico recebido e a realidade dos sistemas de saúde em muitos países africanos.
“Era um hospital público com boas condições, e os médicos me explicaram todos os meus direitos, incluindo a possibilidade de escolher profissionais ou recusar o tratamento”, afirmou.
A entrevista de Mondlane trouxe à tona detalhes impactantes sobre os desafios enfrentados durante seu exílio e sua busca por segurança e apoio. Continua LER o Conteudo na Integra »👉[AQUI]