Nos últimos meses, Cabo Delgado tem sido palco de múltiplos ataques, contribuindo para uma crescente instabilidade na província moçambicana. Nesse contexto, surge a questão: o presidente Daniel Chapo está relegando o combate ao terrorismo para segundo plano ao focar na retomada do projeto de exploração de gás natural na região?
A expectativa aumenta quanto à possibilidade de reativação do
projeto da Total, uma das maiores investidoras na zona, o que pode impulsionar a
economia local. Contudo, a segurança dos trabalhadores e da população permanece uma preocupação, dado o recrudescimento dos ataques insurgentes.
Especialistas argumentam que, para garantir o sucesso de qualquer iniciativa económica, é fundamental restabelecer a estabilidade e priorizar medidas de segurança eficazes. A questão central é se o governo de Chapo equilibra o desenvolvimento económico com a necessidade de vencer a luta contra o terrorismo na província.
O futuro de
Cabo Delgado depende de uma estratégia clara que combine esforços militares com ações de desenvolvimento, assegurando que o progresso económico não aconteça à custa da paz e da segurança.