Você consegue imaginar acordar com o som de tiros, ruas vazias e o medo estampado nos rostos dos vizinhos? Pois é isso que moradores de Morrumbala, na província da Zambézia, estão vivendo. Um grupo de indivíduos que se autodenomina “Naparamas” voltou a espalhar terror, invadindo aldeias, decapitando autoridades locais e sequestrando famílias — tudo isso reacendendo violentos conflitos que muitos julgavam superados.
Naparamas retornam em Morrumbala e instalam terror com assassinatos e sequestros
A Polícia da República de Moçambique (PRM) e as Forças de Defesa e Segurança (FDS) já estão em ação, mas a tensão permanece. Este é um relato direto, como se estivéssemos juntos conversando de igual para igual, tentando entender e explicar o que está acontecendo nesse pedaço tão distante e instável do país. Os grupos que agem hoje se autodenominam Naparamas, e autoridades enfatizam que não são os Naparamas originais, e sim criminosos que usam o nome para amedrontar comunidades
Desde o final de 2024, a Zambézia tem sido palco de ataques em série, com incidentes graves em distritos como Morrumbala, Luabo e Inhassunge. O Caso chocante em Morrumbala: em janeiro de 2025, um secretário de bairro foi assassinado e decapitado, sua cabeça exposta na praça pública. Um atentado brutal que gerou pânico.
FDS reagiram com força: em confrontos, dois supostos Naparamas foram mortos
Resgate de civis: em abril, as forças de segurança resgataram pelo menos 280 mulheres e crianças, mantidas em cativeiro por cerca de duas semanas numa base abandonada da Renamo, em Sabe. Muitos foram abusados e submetidos a treinos forçados.Estado sob alerta máximo: o governo prometeu reprimir até eliminar a ameaça, após reconhecer a grave desestruturação da segurança local.
Reforço significativo da segurança local — Esteja preparado para ver mais tropas ou operações integradas da PRM e FDS nos próximos dias
Esforços de diálogo e reintegração — Em algumas áreas, houve rendição voluntária de indivíduos, seguida de tentativa de recomposição social — como ocorreu em Sabe, onde houve retorno gradual das aulas, investigação aprofundada — O Estado precisa entender as motivações reais e ferramentas de recrutamento desses grupos. Alerta para contágio institucional — Especialistas como Abdul Machava alertam que a coordenação e brutalidade desses ataques indicam organização, treinamento e comando estruturado, exigindo atenção máxima do Estado.Monitoramento contínuo da situação — A sociedade civil e a imprensa devem permanecer de olhos atentos para evitar que a instabilidade se consolide em crise prolongada.
Fonte da Notícia Jornalística (Lusa, DW, AIM, Club of Mozambique)